Banco Keve lança Pacote Muhatu para estimular empreendedorismo feminino em Angola

Mar 02, 2024

O Banco Keve lançou este sábado, 02, em Luanda, uma solução inovadora financeira para mulheres empreendedoras em Angola, denominada “Pacote Muhatu”, no quadro da sua estratégia de apoio exclusivo ao empreendedorismo feminino.

Trata-se de uma solução que vai permitir o banco ampliar a sua aposta em iniciativas de empreendedorismo liderados por mulheres, oferecendo um conjunto de vantagens que permitam usufruir do acesso ao crédito, meios de pagamentos simplificados, preçário diferenciado e promover a inclusão e a diversidade na comunidade empresarial.

Para ter acesso Pacote Muhatu, as empreendedoras devem apresentar um mapa de fluxo de caixa e evidência da facturação (extratos bancários, pagamento de impostos), ser sócia maioritária de uma PME (validada pelos estatutos), não devem ter histórico de incumprimento junto do banco ou na praça por mais de 290 dias.

Além disso, para solicitação de crédito, entre outros documentos, é necessária experiência no sector de actividade a que se destina o referido crédito.

Durante a cerimónia de apresentação da iniciativa, a administradora do Banco Keve, Efigénia Tonha, referiu que o Pacote Muhatu dispõe de vários serviços e produtos, nomeadamente “conta à ordem Muhatu”, “TPA sem taxas”, “conta corrente caucionada” e “depósito a prazo Muhatu”.

“Esta solução também traz um conjunto de parcerias, desde assessoria legal e fiscal, porque entendemos que as empresas também devem estar devidamente legalizadas e com os impostos em dias e, muitas vezes, nos apercebemos que temos a emoção de criar um negócio, mas depois há peças fundamentais que não ficam bem acauteladas, razão pela qual achamos ideal adicionar estas vantagens”, detalhou.

De acordo ainda com a responsável, o Banco Keve definiu como o mínimo para as mulheres empreendedoras, detentoras de pequenas e médias empresas, poderem subscrever neste pacote uma facturação mínima anual de 10 milhões de kwanzas por ano.

“Estamos a falar de pouco menos de 1 milhão de kwanzas por mês, justamente, para garantir que haja um maior nível de inclusão de mulheres neste processo”, acrescentou Efigénia Tonha.

 

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